No Porto as movimentações foram discretas. Preocuparam-se (e bem)
sobretudo com a blindagem de grandes activos como Mangala, Fernando e Jackson,
sendo que todos eles tinham boas oportunidades de sair neste defeso. Nesta fase, a saída de qualquer um deles podia desestabilizar a equipa. O Porto
emprestou ainda Abdoulaye e Tiago Rodrigues ao Vitória de Guimarães, e Iturbe
ruma ao Hellas Verona, também por empréstimo. É uma arrumação de casa que faz todo o sentido. Ainda se pensou que Iturbe podia finalmente explodir na Europa, mas pelos vistos o Porto não acredita muito nisso. Em termos gerais,
muito boa abordagem do Porto ao mercado, como tem sido hábito. A maior lacuna
do Porto (sobretudo para as competições europeias) continua a ser a falta de um outro extremo que pudesse agarrar o lugar de caras. Aí, o Porto falhou a
contratação de Bernard (jogador fabuloso que rumou ao Shaktar Donetsk) e mais
recentemente, ao que tudo indica, também a de Vitinho, jovem promessa
brasileira que vai jogar pelo CSKA de Moscovo. O dinheiro russo e ucraniano parece assim ser o principal obstáculo ao domínio do Porto no mercado brasileiro. Sendo
assim, há Varela, Licá, Kelvin, Josué e Quintero. São boas opções e
Quintero arrisca-se a ser extraordinário, mas resta saber se tanto ele como Josué
(com uma "raça" incrível) não se sentem mais confortáveis como
interiores do que jogando a partir das alas. Boas dúvidas para Paulo Fonseca
dirimir nos próximos tempos...
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